segunda-feira, 26 de março de 2012

Boletim nº 12


                                  Brasil  Real
Ano 2   BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO  DE BELO HORIZONTE      Nº  12   MAIO/2011


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                                              O casamento do príncipe e seus efeitos sobre a marca Família Real

Espetáculo midiático, união mobiliza grandes empresas, movimenta economia e rejuvenesce a imagem da monarquia britânica, afirma especialista.

O casamento do príncipe Willian e da plebeia e Catherine Middleton atrai os olhares do mundo, incluindo especialistas do mundo da moda, gastronomia, turismo, realeza e os tablóides. Mas, se pudermos analisar esse evento com um olhar mais mercadológico, poderemos perceber que se trata de um espetáculo essencialmente midiático. 
Se olharmos sob a ótica do processo de gestão da marca "monarquia inglesa", esse casamento era tudo que a velha Rainha precisava.
 Um casal jovem, educado, bonito, feliz, rico, elegante, simpático e com histórias de vida. exemplares é tudo que a marca   
Realeza Inglesa precisa.
Marca essa que, certamente, necessitava de um impulso rejuvenescedor, haja vista que muitas pessoas ainda associam a realeza britânica a escândalos extra-conjugais de Charles e Diana, ou às tendências estéticas um tanto quanto piegas.

Após a trágica morte de Lady Di há quase 15 anos, nunca mais a família real foi vista como marca admirada. A princesa Diana era um ícone da elegância, da filantropia, da boa-mãe e, certamente, era uma figura-chave em trazer para a marca da monarquia britânica uma imagem mais amigável, admirada e benquista por todos. Porém, chegou o dia em que o primogênito de Diana se casa. Ou seja, todos aqueles atributos de admiração e de exemplos de família são resgatados, para o bem da marca monarquia inglesa 
Especialistas comentam que o casamento real injeta, de maneira indireta, cerca de US$ 2 bilhões na economia britânica. Com isso, grandes marcas globais participam do evento, para serem vistas pelos olhares ávidos de todo o planeta.


O casamento real também ganha um holofote diferenciado nas redes sociais, como nos Trend Topics do Twitter. Aliás, o uso do microblog pelos convidados durante a cerimônia foi terminantemente proibido. Independentemente da obediência a essa regra da etiqueta digital, o fato é que a cerimônia movimenta a mídia e a opinião pública de todo o mundo, com inevitável impacto na marca "Família Real".


Fonte:

Boletim Eletrônico Administradores Notícias” de 29-04-2011


ESTE MÊS
Casamento do Príncipe William e Kate Middleton.e A Monarquia Britânica não é uma Instituição Ar......................................................................................................................................................................pág 2
Reflexão em torno do casamento Real que extasiou o mundo  e  Perguntas e Respostas..................pág  3
Noticias da Monarquia no Brasil e no Exterior..........................................................................................pag 4

Pág 2
Casamento do Príncipe William e Kate Middleton

                                                                                                                                               - Jorge Bittar

O casamento entre o príncipe William e Kate Middleton, no dia 29 de abril, foi feriado nacional na Grã-Bretanha e se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo. A cidade de Londres, onde foi realizada a cerimônia na Abadia de Westminster, ficou repleta de turistas, souvenirs do casamento e sósias do casal real. Estima-se que a transmissão foi acompanhada pela televisão por cerca de 2 bilhões de espectadores em todo o mundo.   
Será que os ingleses são inteligentes por serem do 1º Mundo e ’sem noção’ por manterem a Monarquia? A resposta é UM SONORO NÃO.
Justamente porque essa forma de governo é muito mais barata que as repúblicas, além do glamour, trás muitos DIVIDENDOS. Pasmem, foi por isso que a Noruega votou NÃO pela república e a Austrália também. Mas, quantos tupiniquins sabem disso????
Daí da perceber o quanto o Brasil perdeu ao derrubar a única Monarquia tropical, “macaqueando” seus vizinhos do 3º ou outro mundo, nos igualando por baixo.


A monarquia britânica não é uma instituição arcaica
                                                       -                  Arnaldo Jabor – Jornal da CBN – 02-05-2011

Amigos ouvintes:
Aquele beijo entre a Kate e o Príncipe William foi o final feliz, o happy-end de que o mundo estava precisando. Não agüentávamos mais viver só as desgraças. Em meio ao casamento catastrófico entre a natureza feroz e brutais ações humanas, entre maremotos, tornados, guerras, homens bombas, finalmente tivemos um maravilhoso momento de felicidade.
Alguns dizem, como o jornal The Guardian: Ah! A Inglaterra está em crise econômica e ainda faz uma festa dessas para enganar o povo...
 Mas a monarquia britânica não é um entrave à democracia nem é uma instituição arcaica. Existe há mais de 1000 anos. Desde o século XVIII, 1707 para ser preciso, é a monarquia que se submete suavemente às leis, ao parlamento e dá à população um raro sentido de continuidade nacional.

É um símbolo vivo de grandeza e de orgulho. É um símbolo de poesia sim, para além da prosa fragmentária de uma república comum. Pois como disse o comentarista inglês T. Ashley: vocês acham que seria melhor ver, por exemplo, o Tony Blair no palácio de Buckingham?
 O casamento de Lady Die, sem dúvida, foi exagerado, mas foi um histérico conto de fadas que acabou no fundo de um túnel, e ainda por cima, na França.
 Mas, Kate e William, tão bonitos, tão simples e tão claramente ligados ao mundo contemporâneo... Como foi bom ver a beleza da pompa dourada e vermelha, a elegância serena da aristocracia inglesa!
 A monarquia é sonho sim. É um ritual de harmonia que fascina mesmo. Tudo bem, porque como pode um país existir sem orgulho e sem poesia?
 Momentos como este nos trazem a solidez de uma história contínua. Foi lindo e oportuno, porque mesmo que o ocidente esteja sem futuro, nossa maior desgraça seria esquecermos o passado. 


 Fonte: Jornal CBN 02.05.11)



                                                                                                                                                                                                   Pág 3

REFLEXÕES EM TORNO DO CASAMENTO REAL QUE EXTASIOU O MUNDO

                                                                                                                                           - Hélio Viana

As cerimônias do casamento do Príncipe William com Kate Middleton repetiram, quase trinta anos depois, os grandes momentos que marcaram o enlace do Príncipe Charles com a Princesa Diana.
                E mostraram que, apesar de todos os escândalos que têm infelizmente pontilhado a vida da Família Real inglesa, esta continua a marcar profundamente o Reino Unido, com reflexos no mundo inteiro.

                Tal influência é devida em grande medida ao prestígio de que goza a Rainha Elizabeth, que embora destituída de qualquer posição de mando, continua a imprimir o tônus aristocrático característico da gentry britânica e a se portar em todas essas tristes circunstâncias com a dignidade que foi sempre seu apanágio.
                Mas se deve também ao natural esplendor da instituição monárquica em si mesma considerada, que como reflexo do governo de Deus no Universo e em oposição à insossa e pardacenta República – a “alforria da feiúra”, segundo Saint-Exupéry –, conseguiu imprimir ao conjunto das recentes cerimônias a nota de um maravilhoso “conto de fadas”, o qual nem mesmo a malfadada presença de alguns convidados de conduta mais do que escandalosa conseguiu empanar.

                Uma coisa é incontestável: os fastos do dia 29 de abril em Londres perfuraram as espessas camadas do sombrio caos contemporâneo e levaram dois bilhões de pessoas de todo o orbe – incontáveis das quais se declaram republicanas – a fazer um suspense em seus afazeres cotidianos para acompanhar extasiadas a uma das mais esplendorosas manifestações da pompa real.
                Enquanto houver no mundo uma reação como a manifestada em torno daquelas cerimônias, por mais incontáveis e amargas que sejam as bolotas dos porcos que a exemplo do Filho Pródigo o homem contemporâneo esteja comendo, Deus poderá reerguê-lo de um momento para outro...
                Quem sabe se inclusive não se valendo possantemente para isso da instituição monárquica, a qual apesar de todas as inenarráveis vicissitudes por que tem passado continua a ocupar um papel insubstituível no imaginário coletivo.


                                                                                                                                                                        

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Comunicar,
 Educar e Aglutinar

Como se originam as sociedades políticas maiores?

Pelo natural crescimento e desdobramento das tribos. Quando os laços de consangüinidade, ou pelo menos a noção clara da existência desses laços, se esvaem, o relacionamento entre os chefes e os subordinados já não se faz à maneira familiar de origem – em que o pai tudo pode e tudo manda e em que também o que é do pai pertence aos filhos – mas começa a se constituir organicamente uma vinculação jurídica nova, num equilíbrio de direitos e deveres, em que o soberano cuida do bem comum daquela sociedade, protege-a contra os adversários, e recebe dela a obediência, o serviço e as honras que lhe competem. Essa é a evolução natural da família para as monarquias primitivas.

O governo monárquico nasceu, pois, com a própria natureza, diretamente derivado da primeira das autoridades, que é a paterna, na primeira das sociedades, que é a familiar.

- Assim se formavam todas as sociedades?

Assim se formaram geralmente as sociedades. Mas não era o único modo.

As comunidades primitivas não viviam inteiramente isoladas. Relacionavam-se umas com as outras, o que possibilitava a interpenetração delas. Por vezes, acontecia de se unirem ou se federarem várias famílias ou tribos numa comunidade política maior, por razoes de ordem diversa. Os chefes dessas parcelas conservavam sua autoridade no que dizia respeito às respectivas greis, e decidiam entre si, em bases paritárias, o que dizia respeito ao interesse comum.

Eram as aristocracias que se formavam, por vezes sob a forma de conselho de anciãos. Ao cabo de algum tempo, podia acontecer de esses chefes escolherem um deles como seu principal: constituía-se assim uma monarquia, temperada de elementos aristocráticos. Ou podiam estabilizar-se à maneira de uma república aristocrática. As sociedades políticas eram, originariamente, monárquicas ou aristocráticas. Só mais tarde aparecerem as primeiras democracias.

                                                                                                                                                                                        Pág 4

NOTICIAS DA MONARQUIA NO BRASIL E NO EXTERIOR




                                           FALECIMENTO DA PRINCESA DONA MARIA ELIZABETH DA BAVIERA

            O Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, profundamente consternado, comunica, em seu próprio nome, assim como em nome de seus irmãos, respectivos cônjuges, filhos e netos, bem como em nome de todos os demais familiares, o falecimento de sua muito querida mãe, sogra, avó e bisavó,

Sua Alteza Imperial e Real,

Dona Maria Elizabeth da Baviera de Orleans e Bragança,

Princesa da Baviera,
Dama de Honra da Real Ordem Bávara Elisabetana
e da Real Ordem Bávara Teresiana,

no dia  13 de maio de 2011, no Rio de Janeiro, depois de uma vida longa e plenamente realizada, aos 96 anos de idade, confortada com os sacramentos da Santa Igreja e a bênção de Sua Santidade, Deus Nosso Senhor teve por bem chamar a Si.

A falecida era filha do Príncipe Francisco da Baviera e da Princesa Elizabeth de Croÿ, tendo nascido a 9 de setembro de 1914. Casou-se em 19 de agosto de 1937 com o Príncipe Pedro Henrique de Orleans e Bragança, falecido em 1981, primogênito do Príncipe Luiz de Orleans e Bragança e neto da Princesa Isabel, a Redentora, a quem sucedeu na Chefia da Casa Imperial do Brasil.

As exéquias foram  realizadas na cidade de Vassouras – RJ, no dia 14 de maio. Velório, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e o sepultamento no jazigo da Família, no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição.



Bahrein recorre à ajuda dos vizinhos
Jornal de Angola
O Bahrein, pequena monarquia do Golfo Pérsico, de um momento para o outro passou de um oásis relativamente liberal para um país à beira do abismo onde os endinheirados vizinhos, que passavam os fins-de-semana nos sumptuosos hotéis de sete estrelas

Casamento real domina a mídia
Diário do Pará
Nem por isso elas estão no espírito da maior festa da monarquia britânica desde as comemorações dos 50 anos de reinado de Elizabeth II, em 2002. Ao mesmo tempo em que respeita a milenar instituição, a imprensa também encontra espaço para críticas.



Jovem  Monarquista,
participe do MOVIMENTO JOVEM  DA  MONARQUIA
Faça um contato com Sérgio Orlando:31- 9303-4326 ou


Café dos Monarquistas :

Toda sexta- feira, das 10 às 11 horas:

Livraria e Cafeteria "Polastri" –
Av. Bernardo Monteiro, 1022,
BELO  HORIZONTE – MG
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E X P E D I E N T E
"Brasil Real"
 Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte

Presidente: Mário de Lima Guerra
Diretor de Administração: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Corregedoria: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação: Célio Ayres
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores:    Paulo Roberto da Silva, Walter Gonçalves Taveira,  Carlos Aníbal de Almeida Fernandes, José Arcanjo do Couto Bouzas,   José Augusto Carvalho de Souza,  Luiz Gonzaga Sette,  Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes.

E-mail: wtav@imperialbras.com.br – Telefone : 9615-6710

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