quinta-feira, 15 de março de 2012

Boletim n° 15

Brasil Real
Ano 2 BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE Nº 15
JULHO/2011
EDIÇÃO EXTR
 
“Às vezes, penso que meus netos poderão condenar minha geração quando compreenderem o tamanho do estrago que o nosso comodismo permitiu acontecer. São inúmeros desvios morais dirigidos à desestruturação do conceito de Família.” (W. Taveira)

"Monarquistas, Graças a Deus"
Monarquistas se reúnem em BH para "tramar" a implantação do regime no Brasil

Alessandra Mello
Publicação:
Eles querem mudar a forma e o sistema de governo brasileiro. A proposta é restabelecer o poder do rei, que teria o direito de indicar o primeiro-ministro e dissolver, a qualquer tempo e hora, o
Congresso Nacional e convocar novas eleições ao menor sinal de desvio de conduta dos
parlamentares. É o que defende o Círculo Monárquico de Belo Horizonte, que reúne na capital
mineira pessoas de idades e profissões diversas defensoras do que elas chamam de Quarto Poder – a monarquia parlamentarista – e da eliminação da figura do presidente da República.
O grupo é ainda pequeno, em torno de 100 pessoas, mas todos têm a esperança de que um dia tudo
isso pode mudar. “Falta apenas informação para que mais pessoas se tornem adeptas da nossa
causa”, garante o presidente do círculo, professor Mário Lima Guerra, 70 anos, reitor da Faculdade de Sabará. Ele lembra que no plebiscito de 1993 a monarquia teve cerca de 7 milhões de adeptos.
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Em Minas Gerais foram exatos 731.714. Para o professor, se as discussões que antecederam o
plebiscito tivessem sido mais longas, o número de simpatizantes da monarquia, assunto proibido,
segundo ele, durante 104 anos, seria bem maior.
“Queremos reunir em torno dos nossos ideais todas essas pessoas que votaram a favor da
monarquia no plebiscito e também outros monarquistas não assumidos que a gente sabe que
existem, mas que não têm coragem de se declarar.” Mário Lima admite que muitas vezes os
monarquistas chegam a ser alvo de chacota e tachados de conservadores, mas para ele esse
comportamento revela desconhecimento do que significa de fato o regime monarquista.

10/07/2011 07:06 Atualização: 10/07/2011 09:53 (Jornal Estado de Minas)
Salário

Os argumentos para a volta do regime, extinto no Brasil em 1889, são primeiramente econômicos,
mas também não faltam justificativas culturais, morais e até mesmo sentimentais. Uma delas é
que, das 12 economias mais fortes do mundo, oito são monarquias e o menor salário nos tempos do
império seria hoje algo em torno de US$ 275, sendo que a diferença entre o menor e o maior valor
pago não passava de 12 vezes.
Quem desfia esses números é o diretor do grupo de jovens monarquistas, o economista Sérgio
Orlando Peres de Carvalho Júnior, de 28 anos. “Todo monarquista já nasce monarquista”,
respondeu Sérgio, ao ser questionado sobre como e quando nasceu seu interesse pelo regime de
reis, rainhas e ministros. “Mas foram por razões lógicas. É só comparar o império com o Brasil
republicano que a gente percebe a deterioração não só em termos econômicos, mas também
morais. A República trouxe a corrupção”, defende o economista.
Além disso, os monarquistas afirmam que durante o comando da família real o salário do
professor era alto, a inflação era baixa e sob controle. Também argumentam que a vitaliciedade do
cargo ajuda a inspirar e conduzir um projeto nacional, sem interferência de interesses partidários
e com projetos e propostas de longo prazo. “Se tivéssemos mantido a monarquia, os sucessores de
dom Pedro II, último monarca brasileiro, teriam sido apenas três até hoje”, lembra o filósofo
Raimundo Nonato Fernandes, 82 anos, um dos fundadores da Escola de Educação da
Universidade Federal de Minas Gerais.
Bisneto do visconde de Uberaba, Raimundo Fernandes é capaz de discorrer horas sobre história
geral, com detalhes a respeito de datas e nomes, principalmente quando o assunto é o império
brasileiro e a atenção que a família real sempre teve com o desenvolvimento da educação no Brasil.
Ele foi um dos cabos eleitorais da proposta monarquista no plebiscito de 1993 e percorreu algumas
cidades do interior de Minas ao lado do segundo na linha de sucessão imperial, príncipe dom
Bertrand de Orleans e Bragança, que em 19 de agosto será homenageado durante o IV Encontro
Monárquico de Minas Gerais, que será realizado em Belo Horizonte e Sabará. Dom Bertrand é
irmão do príncipe dom Luiz de Orleans e Bragança, que seria o rei do Brasil caso a monarquia
fosse restabelecida. “Onde se fez a fala monárquica a população se tornou monarquista”, assegura
Raimundo se referindo às palestras que fez ao lado de dom Bertrand durante a campanha que
antecedeu o plebiscito.
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Capela

Os monarquistas se reúnem toda sexta feira de manhã no Café Polastri, em frente à Feira de
Flores, na Avenida Bernardo Monteiro. Anualmente eles também realizam encontros, alguns deles
na Capela Imperial que o artista Raymundo Lopes, 70 anos, construiu em sua casa, em um
condomínio de Nova Lima, e que tem um memorial da princesa Isabel. Ele foi inaugurado em 2010
por bisnetas da princesa Isabel, as também princesas dona Amélia de Fátima e dona Marília
Gabriela. Bisneto da baronesa de Queiroz, que era amiga da princesa Isabel, Raymundo é o menos
sonhador dos monarquistas mineiros. “Não creio que o Brasil se transforme em um país
monárquico, mas quem sabe um pais com a moral monárquica.” “Somos a favor da religião, da
defesa da família, da ética no trato da coisa pública, valores que fazem falta nos dias de hoje.”

Saiba mais

O fim do regime

A monarquia, regime que durou 67 anos no Brasil, acabou oficialmente em 15 de novembro de
1889, com a proclamação da República pelo marechal Deodoro da Fonseca. Por meio de um
decreto assinado pelo próprio Deodoro, então chefe do governo provisório, toda a família real foi
banida do Brasil. O documento dava um prazo de 24 horas para que todos deixassem o país. “E –
acrescente-se – para sempre”, diz o trecho do documento. Cento e quatro anos depois, o regime
monarquista voltou a ser discutido no Brasil. Em 21 de abril de 1993 foi realizado um plebiscito
para a escolha do sistema de governo brasileiro: monarquia ou república. O regime dos reis e
rainhas teve o apoio de 13,32% do eleitorado e foi derrotado com folga pelo regime republicano

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P R O G R A M A Ç Ã O
IV ENCONTRO MONÁRQUICO DE MINAS GERAIS

19 de Agosto:

de Orleans e Bragança – Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins.
17 horas – Recepção ao Príncipe Imperial do Brasil, Sua Alteza Imperial e Real Dom Bertrand Maria
(Jantar
Santa Efigênia, BH.

19 horas – Jantar em Homenagem à Família Imperial do Brasil, com a presença de Dom Bertrand.a la carte por adesão.) – Restaurante “Chopp da Fábrica” – Av. do Contorno, 2736, bairro de
20 de Agosto:

Guimarães”. Rua da Paisagem, 220, bairro Vila da Serra, Nova Lima (paralelo às “Seis Pistas e
próximo ao “Shopping BH”).
8 horas – Recepção aos participantes do III EMMG. Auditório da Clínica de Olhos “Dr. Ricardo
Defesa da História do Brasil.
8h15 – Abertura. Diretoria do Círculo Monárquico de Belo Horizonte e Diretoria do Instituto de
8h30 – Sessão Solene.
– Dr. Walter Gonçalves Taveira. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, do
Instituto Histórico e Geográfico do Alto Rio das Velhas e do Instituto Histórico e Geográfico do
Ciclo do Ouro; foi Cônsul Honorário do Canadá em Belo Horizonte, responsável pelos serviços
consulares, de 1997 a 2006.
8h45 – Conferência: “Comunicação do Círculo Monárquico de Belo Horizonte, Terceiro Aniversário”
General de Brigada Reformado Valmir Fonseca Azevedo Pereira.
9h15 – Conferência: “A Guerra do Paraguai e a Formação da Identidade do Exército Brasileiro” –
10 horas – Intervalo para o “Café de Minas”.
Freitas Pereira.
10h30 – Conferência: “Geopolítica do Brasil” – General de Divisão Reformado Carlos Patrício
Isabel.
11h30 – Pronunciamento de S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa
12h30 – Debate aberto.
13 horas – Encerramento dos trabalhos.
Serra”. Alameda Vila da Serra, n. 405, Nova Lima
13h15 – Almoço (a la carte por adesão) – Restaurante do Hotel “Mercure Belo Horizonte Vila da
Memorial em homenagem à Dona Joaquina, matriarca mineira que tomou parte na Guerra da
Independência da Bahia, colaborando com o Imperador Dom Pedro I com recursos de suas
fazendas.
15 horas – Viagem de Dom Bertrand à cidade de Pompéu para participar da inauguração do
18 horas – Inauguração do Memorial de Dona Joaquina do Pompéu.
 
21 de Agosto:

São Francisco – Largo de São Francisco – Centro Histórico de Sabará, MG.
10 horas – Missa da Tradicional Festa de Nossa Senhora da Boa Morte (Rito Tridentino) – Igreja de
11 horas – Pronunciamento do Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
Sabará.
12 horas – Almoço de Confraternização Monárquica (a la carte por adesão) – Restaurante de
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Faça sua INSCRIÇÃO
 
Depósito de R$ 40,00 (quarenta reais) no Bradesco: Agência 00513-4, conta n. 0075461-
7, em favor de “Serviço de Informação Mariana”. Em seguida, envie cópia do comprovante
bancário para
No valor do depósito estão incluídos: preço da inscrição, material do EMMG IV e “Café
Mineiro”.
Outras Informações: Telefones:
0xx-31-3225-4688 – Serviço de Informação Mariana
0xx-31-9615-6710 – Mário Guerra
missionariosmci@yahoo.com.br ou por meio do fax 0XX-31-3225-4688.
e-mail
: novahistoria@imperialbras.com.br
Obs.: Preço de inscrição especial para estudantes e contribuintes da campanha “SIMPrincesa
Isabel”: R$ 30,00 (trinta reais).
Contamos com a presença de todos os leitores do Boletim “Brasil Real”.

VOCÊ SABIA

Que em 2011 está sendo comemorado os 300 Anos das Villas do Ouro (Sabará,
Mariana e Ouro Preto) ?

E X P E D I E N T E

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Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte

LINHA EDITORIAL:
concentrando-as ao regime republicano, causa maior das insatisfações.
Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do Governo é muito intensa.
Todos criticam, mas quase ninguém propõe soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as causas atuais da
insatisfação sempre existiram no regime.
Falta a esse regime a
descomprometido com o materialismo, especialmente por ser vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é preciso que o regime seja o
 
DIRETORIA

Presidente
: Mário de Lima Guerra
Diretor de Administração
: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Corregedoria
: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação
: Célio Ayres
Redator
: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores
: Paulo Roberto da Silva, Walter Gonçalves Taveira, Carlos Aníbal de Almeida Fernandes, Ozório Couto, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes.
E-mail
: wtav@imperialbras.com.br – Telefone : 9615-6710
A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas comunicações evita críticas às pessoas,Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto PoderMonárquico-Parlamentar.
"Brasil Real" -
:
20 horas – Retorno de S.A.I.R. a Belo Horizonte.
Visite nosso blog: http://monarquistasdeminasgerais.blogspot.com/

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