segunda-feira, 26 de março de 2012

Boletim n°13

Brasil Real

Ano 2 BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE Nº 13

ATA DA MISSA DO 30º DIA DE
D. MARIA

Aos Doze dias de junho do Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2011, às 18 horas, na Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, “
Rainha e Padroeira do Brasil”, na Avenida Constituição, no Bairro Boa Vista, na cidade sede da Cúria Diocesana de São José do Rio Preto - SP, sob os Acordes do Organista Professor José Maurílio da Rocha, as Vozes do Coral da Basílica e Regidos pela Maestrina Ana Maria Polotto, SUA REVERENDÍSSIMA O PADRE APARECIDO TORRENTE, Pároco da referida Basílica, oficia a Celebração da Santa Missa de 30º Dia em Sufrágio da Alma, pelo Descanso Eterno e Contemplação do Senhor de SUA ALTEZA IMPERIAL E REAL, A PRINCESA SENHORA DONA MARIA ELISABETH FRANZISKA THERESIA JOSEFA VON WITTELSBACH UND CROY-SOLRE DE ORLEANS E BRAGANÇA, “de jure” Sua Majestade Imperial Augusta Imperatriz Mãe do Brasil. Nascida Princesa da Baviera, da CASA REAL DE WITTELSBACH, uma das mais Antigas Dinastias da Cristandade, no Castelo de Nynphemburg, próximo a Munich, então capital do antigo Reino da Baviera, aos Nove dias de setembro de 1914. Sobrinha do Príncipe herdeiro do Trono Bávaro. Neta do Rei Ludwig III, último Soberano Reinante da Baviera, do então Império Alemão. Viúva de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Pedro Henrique, “de jure” Sua Majestade Imperial, Augusto Imperador Constitucional do Brasil, Dom Pedro III de 1921 a 1981; Neto Sua Alteza Imperial, a Princesa Imperial Regente do Brasil, a Senhora Dona Isabel, a Redentora dos Escravos, e de Sua Alteza Real o Príncipe Senhor Dom Gaston D’Orleans, o Conde D’EU.Elisabete é Mãe de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, atual Augusto Chefe da Casa Imperial Brasileira; e de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Augusto Príncipe Imperial do Brasil, secundogênito na Sucessão Dinástica e  Cidadão Honorário Rio-pretense, portando filho adotivo desta Terra de São José. Em 13 de Maio do corrente, em sua residência, no Rio de Janeiro – RJ, confortada pelos Sacramentos da Santa Madre Igreja e a Bênção de Sua Santidade, Deus Nosso Senhor teve por bem chamar a Si, a Princesa Dona Maria Elisabete, que deixou doze filhos, vinte e nove netos e
JUNHO/2011
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“Às vezes, penso que meus netos poderão condenar minha geração quando compreenderem o tamanho do estrago que o nosso
comodismo permitiu acontecer. São inúmeros desvios morais dirigidos à desestruturação do conceito de Família.” (W. Taveira)


Lei Áurea festejada com flores de camélia
Hugo de Castro

Em honra a nossa Redentora, Princesa Dona Isabel do Brasil, o Círculo Monárquico de Belo Horizonte e o Movimento Monárquico Jovem se reuniram com júbilo no dia 13 de maio p.p., data da Abolição da Escravatura, para festejar o acontecimento. Mesmo ciente de que aquele seu ato significasse a perda do Trono, como de fato aconteceu pouco tempo depois, a Princesa Isabel não traiu seus ideais cristãos, e deu ao Brasil a glória de extirpar de seu solo a escravidão.
 Cafeteria e Livraria Polastri, os monarquistas se encontraram para um descontraído e saboroso café da manhã. Mas os insípidos noticiários – para dizer pouco – relacionados à atual situação política brasileira não passaram de um hiato para a conversa versar sobre os valores monárquicos. Afinal, como eles ajudam a todos neste cenário cada vez mais deturpado de nossa sociedade secularizada e pautada pela mediocridade dos modismos!Restaurante Chope da Fábrica, teve início conferência proferida por Dr. Roque Camêllo, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, sobre a Princesa Isabel. Homem sábio e cheio de zelo para com a memória, além de conferencista exímio, Dr. Roque começou por salientar as virtudes da família Imperial Brasileira e sua profunda formação humanística.
COMEMORAÇÃO DO DIA 13 DE MAIO DE 2011
BELO HORIZONTE – NOVA LIMA

Paulo Henrique, Lílian Chaves, Hugo de Castro e Dona Marina Maria Lafayette Andrada.

Ao meio dia, no salão superior do
Lembrou o palestrante que a abolição da escravatura veio do coração do povo, citando uma frase interessante do embaixador americano que, ao ver a multidão aclamando a Princesa e festejando a assinatura da Lei Áurea com flores de camélia, exclamou:
“Enquanto em meu País a escravidão foi abolida com guerra, aqui ela foi abolida com flores de camélia”. A camélia tinha se tornado símbolo da abolição.
Ato contínuo à conferência foi servido o almoço de confraternização. Entre os presentes se encontravam a jornalista Dona Merania de Oliveira, esposa do Dr. Roque Camêllo; Dr. Mário Guerra, Presidente do Círculo Monárquico de Belo Horizonte; Dr. Walter Taveira, do IHGARV, acompanhado de sua esposa Dona Berta Birchal Wanderley Taveira e sua cunhada Dona Conceição Birchal Wanderley; Dr. Gilberto Madeira Peixoto, do IHGMG, e sua esposa Profa. Suzana Cruz Peixoto; Dona Marina Lafayette Andrada Ibrahim; Vereador Totó Teixeira, Presidente da Beprem; Prof. João Bernardes Direotr do Colégio Santa Maria; Prof. Raimundo
Nonato Fernandes do IHGMG; Profª. Regina Almeida do IHGMG; Prof. José Arcanjo do Couto Bouzas e Sr. Luiz Sette, Presidente e Diretor do IHGCO; Dr. Pedro Henrique Viana Espeschit; Prof. Helio Viana, Jornalista Paulo Henrique Chaves; Dr. Marcelino Guerra e sua esposa Dra. Cristiana Gatti Dias Guerra; Dra. Fabiana Gatti Dias; Dra. Ana Angélica de Souza Maia e os Diretores do Movimento Monárquico Jovem: Acadêmico Hugo de Castro, Estudante João Ângelo Bernardes, Acadêmico Igor Escobar e Acadêmica Flávia Eleutério.

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A missa celebrada na intenção da Princesa Isabel foi também a primeira em sufrágio à princesa Dona Maria Elizabete da Baviera, falecida naquela tarde, no Rio de Janeiro. A Princesa foi mãe dos Príncipes Dom Luiz, Dom Bertrand e Dom Antônio, entre seus doze filhos e filhas. Realizada na capela Imperial Nossa Senhora Aparecida, em Nova Lima, a convite do Sr. Raimundo Lopes, a missa foi celebrada pelo Padre Domingos. Em sua homilia, o celebrante salientou a importância daquela data em que a Redentora aboliu de vez a escravidão no Brasil. Após a celebração da Santa Missa, o Sr. Raimundo Lopes recepcionou os presentes em sua residência, onde executou algumas obras ao piano, dando ainda mais suavidade e paz ao encontro. No domingo, 15 de maio, encerraram-se as comemorações com missa celebrada pelo Padre Marcos Antonio, na igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nas intenções da Princesa Isabel e dos mártires da Guarda Negra.


SEM PRECONCEITO ! VIVA O BRASIL !
Ozório Couto
Não poderíamos deixar o 13 de maio passar em branco, e são tantas as comemorações neste dia, desde quando éramos colônia. No entanto, o 13 de maio de 1888 foi muito relevante para todo o mundo, principalmente para nós.
Foi quando a princesa imperial do Brasil, Isabel, ocupando o trono como regente pela terceira e última vez, por estar o imperador Pedro II fora do país, depois de muitas idas e vindas, com leis paliativas e dores de cabeça, sancionou uma pequena, mas profundamente significativa norma, a Lei Áurea (Lei Imperial n. 3.353; precedida pela Lei n. 2.040, de 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre), que abolia de vez a escravidão no Brasil. Por isso o título de “A Redentora”.
O Brasil foi o último estado independente das Américas a abolir completamente a escravatura. No entanto, devemos lembrar que nos Estados Unidos o ato se deu apenas 23 anos antes e ocasionou uma das piores guerras civis de todos os tempos, a de Secessão, com resquícios e preconceitos até
hoje espalhados por todo aquele país.
Bom, falar de Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, a Condessa d’Eu, nascida no Rio de Janeiro no dia 29 de julho de 1846, filha de dom Pedro II e da imperatriz dona Teresa Cristina, é de gratidão. Foi a primeira mulher que governou a jovem nação independente, em três períodos longos, por motivo das viagens internacionais do imperador. E Isabel cuidou de fazer a abolição desde criança. Quando casou com o Conde d’Eu em 1864, pediu a seu pai que libertasse os escravos dos palácios, o que ele
atendeu prontamente. Certa ocasião, também na regência, atendeu ao pedido de clemência de um escravo condenado à morte, e ordenou que o libertassem. Quando pequena, andando com seu pai pelas ruas do Rio de Janeiro, viu uma multidão, apontou para ela e perguntou: “Papai, esse povo me pertence?”. Ao que dom Pedro respondeu: “Não minha filha, você é que pertence a ele”. Ainda fez dela uma grande cidadã o exemplo de sua mãe Teresa Cristina, que passou para a história como a “Mãe dos Brasileiros”. O trecho da conversa acima é para mostrar como foi a educação da herdeira do trono, daquela que seria um dia a chefe de Estado, a Isabel I do Brasil, e foi nossa imperatriz  polida, consciente, respeitosa, e estadista de primeira linha. Aboliu a escravatura, sabendo que poderia perder o trono. É apenas uma lembrança.
Muitos, mas são muitos os predicados dessa dadivosa cidadã patriota que foi a Princesa Isabel, que recusou, quando consultada por seu pai, os quatro mil contos de réis oferecidos pelo governo provisório republicano, equivalentes a uma fortuna em ouro, já em alto-mar a caminho do exílio, no dia 16 de novembro de 1889, mal proclamada a República (e mal implantada) que não teve nenhum respaldo político e sem o aparte do povo que, abestalhado, viu a mudança da forma e do regime. Dom Pedro disse aos emissários do Governo Provisório, que não podia aceitar o dinheiro sem que o povo fosse consultado. Morreupobre no exílio, em Paris, em 5 de dezembro de 1891, e as suas exéquias contou com a representação de todos os países, com exceção do Brasil e do México, e cerca de 400 mil pessoas, sob uma chuva fina acompanharam o seu enterro.
Isabel morreu em Eu, França, no dia 14 de novembro de 1921. Foi uma das raras personalidades a
receber a Rosa de Ouro do Vaticano.
O Presidente da Venezuela, Juan Pablo Rojas Paúl, disse na ocasião da queda da Monarquia no Brasil que “lá se foi a única democracia” das Américas.
Em tempo: O atual chefe da Casa Imperial do Brasil é Sua Alteza Imperial e Real Dom Luiz Gastão de Orleans e Bragança, irmão de Dom Antônio João, que recebeu em Luz o TASF 92
Nacional.
Fonte: “Jornal de Luz” – nº. 1123 de 13.05.2011

A T E N Ç Ã O
Dia 20 de Agosto de 2011 o Princípe Dom Bertrand de Orleans e Bragança estará em Belo Horizonte para
IV Encontro Monárquico de MG
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E X P E D I E N T E
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Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte
LINHA EDITORIAL: A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas comunicações evita críticas às pessoas, concentrando-as ao regime republicano, causa maior das insatisfações.
Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em lugar comum. Os registros deixados pela história republicana demonstram que as causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime.
Falta a esse regime a Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto Poder descomprometido com o materialismo, especialmente por ser vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é preciso que o regime seja o Monárquico- Parlamentar.

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